Depois do "Forró Universitário", do "Sertanejo Universitário", vem o "Pagode Universitário".
Pra quem trabalha com música, se for questionado sobre os percussores desse novo seguimento, vão dizer quem vem dos grupos Jeito Moleque e Inimigos da HP. Pode até ser, a abertura que a música está proporcionando, de modo geral, propcia o surgimento de novos grupos com novas propostas.
É de se reconhecer que, apesar de ter um pandeiro, um cavaco e um surdo, o som é bem pop.
O conceito de Universitário é atingir um público que anteriormente não tinha interesse em determinados ritmos, foi assim com o forró (que era especialidade de outra cultura do país) e com o sertanejo (também proveniente de outras camadas sociais). Agora com o pagode, por ser um ritmo que já estava ligado às classes urbanas, mas de classe média-baixa, com essa "nomenclatura" consegue atingir as camadas de mais acesso.
Isso, de certa forma, valoriza os musicos mercadologicamente falando. Há aqueles que se opõe à novidade, alegando pouca identidade com as raízes, por outro lado tem aqueles que encaram como uma novidade que contribui com a música brasileira de alguma forma.
Isso difere as opiniões alheias.
Agora, que é uma ótima jogada marketeira para atingir um outro público, é de fato. Já que essa camada pouco conhece as raízes, por isso aceitam como novidade.
Assista a uma entrevista de André Marinho, ex-Broz e agora vocalista do grupo Cupim na Mesa.
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